O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realizaram nesta segunda-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília, a entrega do 16º Prêmio Direitos Humanos.
Com um discurso em tom de despedida, Lula disse que após passar o cargo a sua sucessora, Dilma Rousseff, vai seguir fazendo política: "não vou ficar em casa, em uma redoma de vidro, mas sim participando de alguma assembleia, protesto ou passeata, desde que não seja contra a Dilma", afirmou.
O presidente falou sobre a dificuldade de deixar o cargo após oito anos de mandato. "Está chegando um momento chato e desagradável do governo, porque está chegando o final do mandato. Cada dia, tudo que eu faço é a última coisa que participo como presidente, e isso me causa uma emoção desnecessária", disse ao comparar o final do seu governo com uma partida de futebol, onde venceu de "pelo menos cinco a zero".
Em seu pronunciamento, Lula parabenizou os agraciados pelo prêmio, que é a mais alta condecoração brasileira a pessoas e entidades que se destacaram na defesa, na promoção e no enfrentamento e combate às violações dos direitos humanos.
"Quero dizer que essas pessoas encarnam a força a persistência do movimento social brasileiro. São líderes que arriscaram a própria vida para defender a garantia dos direitos humanos", disse o presidente.
Lula também afirmou que a nova ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), terá "muito trabalho". O presidente, porém, disse que acredita na força das mulheres e na capacidade que elas têm de surpreender os homens.
Ao finalizar, o petista citou os programas sociais do seu governo, como Fome Zero, Bolsa Família, Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida, entre outros, como "algo que produzimos de mais valioso para garantir o respeito aos direitos humanos e a igualdade", afirmou.
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